terça-feira, 22 de setembro de 2009

A República Tcheca tem raízes na antiga Boêmia e Moravia. Povos eslavos dominam a região no século VII e no império do Samo criam o primeiro estado tcheco. Entre os séculos VIII-IX, durante da época do famoso Império da Morávia as tribos eslavas săo cristianizadas. O Império da Moravia deixa de existir no século XI e sua parte ocidental é anexada à Boêmia.

Em 1085, Vratislav II, o primeiro rei tcheco deixa o Reino da Boêmia passar a formar parte do Sacro Império Romano. No ano de 1230 foi fundada A Cidade Velha de Praga no lugar do antigo Castelo de Praga que existia já desde o ano de 870.

Entre 1346-1378 sob o reinado de Carlos IV, imperador romano e rei da Boêmia, o país aproveitou a prosperidade excepcional de economia e cultura. O rei fundou a Universidade de Carlos em Praga em 1348, a primeira de toda a Europa Continental além de outros pontos culturais de alta importância na capital.

Entre 1526-1918 o Reino da Boêmia, forma parte da Coroa de Habsburgos, do Império Austro-húngaro.

No fim da I Guerra Mundial, a derrota austro-húngara leva à independência dos tchecos e eslovacos, que se unem em 1918 para formar a Tchecoslováquia. A República da Tchecoslováquia é fundada 28 de Outubro de 1918; Praga transforma-se na sua capital. O primeiro presidente eleito foi Tomáš Garrique Masaryk.

Em 1938, o Pacto de Munique (entre Inglaterra, França, Alemanha e Itália) determina que o país entregue à Alemanha a região dos Sudetos, habitada por população de origem alemã. Em outubro de 1938, Hitler ocupa os Sudetos e em março de 1939, anexa toda a Tchecoslováquia e impõe a repressão.

Em 1945, fase final da II Guerra Mundial as Forças Armadas dos Estados Unidos e União Soviética libertam o país do domínio nazista. Em 1948, os comunistas, liderados por Klement Gottwald, dão um golpe de Estado e tomam o poder. O país torna-se satélite externo da União Soviética. A partir de 1966, surge forte movimento por reformas democráticas, que resulta na breve revolução chamada “Primavera de Praga” em 1968, sufocada pelos cinco estados integrantes do “Pacto de Varsóvia”.

Em novembro de 1989 a “Revolução de Veludo” , assim chamada pela maneira não-violenta com que se efetuam as mudanças, derrota o regime comunista. O escritor Vaclav Havel é eleito presidente do novo estado democrático tchecoslovaco. Em 1990, seguem eleições livres.

Entretanto cresce na Eslováquia a campanha pela separação dos dois países. Havel, contrário à secessão, renuncia em julho de 1992; em novembro é aprovada a divisão do país.

No dia 1º de janeiro de 1993 surge a República Tcheca. Václav Havel é eleito presidente e o reformista Václav Klaus torna-se Primeiro-Ministro. Um programa de privatização, lançado ainda em 1992, ganha impulso no ano seguinte. No ano 1993 o país começa o diálogo com a União Européia sobre a transição do ambiente econômico e político para poder entrar na comunidade européia. O governo adota uma série de reformas na área de legislativa, macroeconomia, fiscal, monetária, ambiente empresarial, meio ambiente, jurisdição, direitos humanos etc. e finalmente em 1º de Maio de 2004, a República Tcheca entra na União Européia.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

OI

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